
As ruas de Belo Horizonte, mesmo com menos circulação devido ao período de distanciamento social, ainda estão carregadas de vidas, de sonhos e também de muitas vulnerabilidades. Com o aumento da população em situação de rua, devido às consequências sociais da pandemia da Covid-19, as entidades humanitárias e de assistência ampliam os seus esforços para atender a essa parcela de cidadãos e cidadãs que, além de estarem expostos à doença como grupo de risco, também enfrentam agora a chegada de uma nova frente fria ao estado.
A Cruz Vermelha Brasileira – Filial Minas Gerais percorreu diversas regiões da capital na noite desta terça-feira (14) e realizou a doação de 300 cobertores. Segundo os institutos de metereologia, os próximos dias devem contar com a queda de temperatura na capital. Os voluntários da CVB-MG atenderam a famílias, idosos, jovens e crianças na região central, em Venda Nova, na via Expressa e nos arredores da Rua Jacuí. Em algumas situações, as pessoas beneficiadas não possuíam qualquer tipo de proteção ou coberta das intempéries.
A Cruz Vermelha também entregou 200 cobertores, nesta terça, no município de Santana do Riacho e deverá distribuir mais unidades do produto nos próximos dias. No início de março, a CVB-MG atendeu as mulheres em situação de rua da capital com roupas íntimas novas, produtos de higiene e beleza na campanha Amor Palavra Íntima. Em abril, foi realizada ação especial em parceria com a Rappi e o Órgão Central da Cruz Vermelha com a distribuição de 130 refeições no hipercentro de BH.
Nos bairros, vilas e cidades do interior, a CVB-MG já atendeu a mais de quatro mil pessoas com a entrega de cestas básicas, álcool em gel, água sanitária e kits de higiene. As doações, de porta em porta, já chegaram a mais de 30 municípios. Além disso, 18 cidades foram contempladas com doações da instituição diretamente para abrigos e casas de acolhida de públicos como a população idosa, crianças, pessoas com deficiência e população em situação de rua.